Quando um lugar inerte dá lugar à vida


O nosso planeta é um local em permanente transformação, muita das vezes com origem vulcânica, levando à formação de novas rochas, que começam por ser zonas inertes, mas que podem ser a base de zonas muito férteis para plantas e animais, como sejam insetos, ou insectívoros, como o Urso-formigueiro-gigante, que delas dependem e assim sucessivamente.



Urso-formigueiro-gigante (Myrmecophaga tridactyla)

Ao processo que se inicia com uma comunidade pioneira e que continuamente dá lugar a outras, chamamos de sucessão ecológica. Uma comunidade pioneira, como o nome indica é a primeira a ocupar um local até então inerte, este tipo de sucessão é designado por sucessão ecológica primária.

Quando a sucessão existente é destruída e dá lugar a uma nova sucessão, estamos perante uma sucessão ecológica secundária, um exemplo deste tipo é o acontece após um incêndio, que destruiu o que até então aí existia.
Solo
Mas existem outras causas para a sucessão ecológica, os fatores abióticos, como o clima nas suas diferentes componentes e o solo – fatores edáficos. 
Posteriormente temos os fatores bióticos e as relações que os indivíduos do ecossistema definem entre si ( “Interações bióticas interespecíficas” e “Interações bióticas intraespecíficas”). De notar que num ecossistema todos têm a sua função daí que as sucessões se iniciem com os produtores no seu inicio e posteriormente os que destes dependem, quando num ecossistema ocorrem alterações como a extinção ou introdução de espécie que a este não pertence vão ocorrer alterações ao seu equilíbrio, que podem levar à sua reestruturação ou destruição.