Da floresta tropical húmida à pradaria


Na semana passada, falámos de florestas tropicais húmidas, habitates muito quentes e, como o nome indica, húmidos. Hoje vamos falar de pradarias, que podem existir em todos os continentes excepto na Antártida.
As pradarias são planícies vastas e abertas, mais sinuosas do que as savanas. São regiões muito amplas, repletas de vegetação rasteira, principalmente gramíneas, oferecendo assim pastagens naturais a várias espécies de herbívoros diferentes. O clima varia, havendo pradarias tropicais, que são quentes durante todo o ano, e pradarias temperadas, que têm estações quentes e frias. Ao contrário das florestas, as pradarias não necessitam de grandes quantidades de água para sobreviver.
Bisonte-americano
As ameaças que este habitat sofre prendem-se essencialmente com a atividade pecuária mal conduzida e com as queimadas ilegais, que não dão tempo às gramíneas de recuperar. Outro problema é o cultivo de árvores para produção de madeira, celulose ou outros fins, sobre pretexto que as pradarias são vegetação secundária a ocupar o anterior local de uma floresta degradada, faz-se assim uma tentativa de transformá-las em “florestas plantadas”, muitas vezes de uma só espécie (monocultura), causando enormes perdas ambientais.
 No Jardim Zoológico podes encontrar alguns animais de pradaria, tais como a Mara, o Nandu e o Bisonte-americano.