No Trilho da Ásia - Espécies ameaçadas

Uma espécie diz-se ameaçada quando nas suas populações se verifica um decréscimo ao longo do tempo, que pode culminar na sua extinção. Ao indicador da probabilidade de que uma espécie continue a existir no futuro, chama-se estatuto de conservação, sendo a classificação desenvolvida pelo IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) a mais utilizada.
Segundo esta classificação as espécies ameaçadas vão desde o pouco preocupante ao extinto, funcionando os estatutos intermédios de forma crescente, como os degraus de uma escada, do menos para o mais ameaçado.
A IUCN/SSC identificou as espécies de grandes dimensões asiáticas como estando em particular risco através de uma combinação de fatores, sendo mais proeminente a caça ilegal e a perda de habitat. Espécies como o Tigre-de-sumatra, que não apresentam números superiores a 400 animais, requerem desde já, um esforço da nossa parte, antes que seja tarde demais. 
Sabias que das 9 sub-espécies de tigres, 3 já se encontram extintas? Os tigres de Java, do Cáspio e do Bali foram caçados até à extinção por causa da sua pele e do aproveitamento de orgãos para a medicina tradicional chinesa.
Sabias que o tráfego de animais é o 3º negócio mais rentável do Mundo? O comércio ilegal de espécie movimenta anualmente enormes quantidades de dinheiro.
Para além disto, as espécies que estão mais ameaçadas são também aquelas que desempenham importantes papéis no equilíbrio dos seus habitats, ajudando desta forma que as florestas tropicais, “os pulmões da terra”, fiquem saudáveis e funcionais. Com o comércio ilegal, o principal fator de ameaça para as espécies desta região, não é suficiente a proteção das florestas – que é uma medida vital de conservação; as espécies necessitam de ser protegidas de uma captura e caça insustentável.
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