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Urso-negro-tibetano |
Dos ursos ainda
vivos, os primeiros a surgir terão sido das espécies Ursus americanus
(Urso-negro-americano) e Ursus thibetanus (Urso-negro-tibetano),
e estavam disseminados pelo hemisfério norte. A competição com outros grandes
carnívoros poderá ter condicionado a evolução do urso-negro- americano, agora com um tamanho inferior ao que tinha durante o Pleistoceno.
Tem, actualmente, uma dieta omnívora e pode caçar cervídeos mas também pode
tornar-se presa de um urso-pardo. O urso-tibetano distingue-se pelas orelhas relativamente grandes, mas sobretudo pela
mancha branca em forma de V sobre o peito.
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Urso-negro-americano |
Para além de ter
radiado em U. americanus e U.
thibetanus, o Ursus minimus também deu origem ao Ursus etruscus
que, disseminado pela Eurásia, levou ao aparecimento dos ursos-das-cavernas na
Europa e do ancestral do urso-pardo na Ásia. O desaparecimento dos
ursos-das-cavernas pode dever-se à competição por cavernas, com humanos e
ursos-pardos, ou às alterações climáticas.
O urso-pardo
surgiu na Ásia há 0,5Ma e terá entrado na Europa há 0,25Ma, só mais tarde terá
migrado para o norte de África. Dentro desta espécie existem várias
subespécies, cuja especiação pode ter ocorrido por terem ficado isoladas
geograficamente: o urso-pardo-himalaio (Ursus arctos isabellinus), o
urso-pardo-europeu (U. a. arctos), o “grizzly bear” (U. a.
horribilis, na América do Norte), e o urso- de-kodiak (U. a. middendorffi), o maior dentro das subespécies.
No Jardim
Zoológico pode encontrar-se o urso-pardo (Ursus arctos).
Ainda existe na Europa, onde tem um estatuto de conservação de Pouco
preocupante, segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), mas em Espanha está considerado Em
perigo. Em Portugal está extinto desde 1650, e desapareceu do norte de África
no início de séc. XIX.