Na madrugada do passado dia 20 de maio, após uma gestação de cerca de três meses e meio, nasceram no Jardim Zoológico duas crias de Tigre-da-sibéria.
De forma a envolver o público e sensibilizar para a necessidade de conservar esta subespécie classificada como “em perigo” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), o Jardim Zoológico está a realizar no seu site uma votação (até dia 10 de novembro) para que todos possam contribuir para batizar estes pequenos irmãos.
Procura-se que os nomes sigam uma linha lógica e representem a área de distribuição dos animais. A escolha dos nomes ficou a cargo da KIA, parceiro que apadrinha o progenitor destas crias, desde 2016. Na altura, a escolha do tigre foi óbvia uma vez que desde 2007 os carros da marca passaram a ter um lado selvagem, quando a grelha dos automóveis passou a ser inspirada pelo nariz do tigre, designando-se mesmo por “Tiger Nose”.
Sugestionados pela série de carros KIA Rio, a KIA sugeriu que os nomes das crias representassem rios importantes do habitat natural da espécie. Deste modo, os pares de nomes que estão em votação são:
- Shilka (fêmea), Argun (macho),
- Zeya (fêmea) e Huma (macho)
- Songhua (fêmea) e Ussuri (macho)
O rio Amur é o rio mais importante na área de distribuição do Tigre-da-sibéria, influenciando inclusivamente o nome comum da espécie que também pode ser designada por Tigre-do-amur. É formado pela junção do Rio Shilka, que nasce na Rússia e pelo Rio Argun que nasce na Manchuria.
Com uma bacia hidrográfica de cerca de 1.855.000 km2, o Rio Amur é alimentado por cerca de 200 tributários ao longo do seu percurso sendo os Rios Shilka, Argun, Zeya, Huma, Songhua e Ussuri, seis dos oito tributários mais importantes.