As explicações para a origem das espécies do nosso planeta, foram surgindo ao longo do tempo por vários autores, alguns baseando-se em pura fantasia, outros usando o método experimental. Contudo, durante séculos as várias teorias para explicar a origem dos seres vivos, foram desenvolvidas com base num princípio fixista, que foi durante muito tempo o mais aceite.
A teoria fixista sobre a diversidade da vida na Terra, afirma que as espécies que existem hoje em dia são idênticas às do passado, ou seja, todas elas apareceram adaptadas ao ambiente não sofrendo qualquer alteração. A imutabilidade defendida por este princípio explica que as extinções se devem, precisamente, a essa incapacidade de se adaptar ao ambiente por parte dos seres vivos. Esta conceção opõe-se ao evolucionismo porque este defende a ideia que as espécies atuais surgiram com transformações graduais sofridas por ancestrais e espécies extintas.

O criacionismo assenta também no princípio fixista, visto que postula que a partir dessa criação divina, todas as espécies continuam semelhantes desde a sua criação. Esta teoria justifica as imperfeições com as condições do mundo material, esse sim, corrupto e imperfeito.
Apesar de todas terem o princípio fixista bem presente, existem várias correntes dentro do criacionismo, com diferentes visões e interpretações para a origem das espécies. Intérpretes religiosos modernos ensinam o criacionismo como uma sabedoria metafórica que não se opõe ao evolucionismo.
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