Hoje vais conhecer algumas curiosidades sobre a relação especial que algumas mães têm com as suas crias, porque independentemente da espécie… mãe há só uma!
O elefante tem o recorde do tempo de
gestação dos animais terrestres, são 22 meses a carregar a cria e depois
amamenta-a no máximo até aos dois anos. Esta viverá num grupo familiar de
fêmeas e outras crias (grupo “matriarcal”), que estabelece ligações muito
fortes entre si.
Já a cria de Koala nasce após um mês de gestação, cega
e sem pêlos. Depois migra para a bolsa marsupial da mãe onde se desenvolve
durante os sete meses seguintes, alimentando-se só de leite. Após esse período
desloca-se para as costas da progenitora até ao primeiro ano de idade e é nesta
altura que a mãe expele pela cloaca uma “papa” de eucalipto pré-digerido que
prepara o pequeno koala para a toxicidade daquele que será o seu único alimento
para o resto da vida.
O mais longo período de cuidados maternais de todos os
primatas pertence ao orangotango, pois a cria fica com a progenitora até
aos cinco a seis anos. Para além de amamentá-la até aos três a quatro anos, todas as noites a mãe constrói um novo ninho numa
árvore onde ambas se aconchegam.
Mas não são só os mamíferos que têm mães
protetoras. A maioria
dos répteis não apresenta cuidados parentais, mas a mãe aligátor é uma
exceção. Ela protege o ninho de eventuais predadores e depois dos ovos
eclodirem transporta as crias dentro da boca até à água ou um local mais
seguro, continuando a cuidar delas durante um a três anos. Também a mãe calau
protege as crias dos predadores, especialmente lagartos, fechando-se num tronco
de árvore durante o período de incubação (28 dias para o calau-trombeteiro),
ficando somente um pequena abertura pela qual o macho a alimenta.