Sabia que dia 1 de Setembro se comemora o Dia Internacional
do Abutre?
Estas aves têm 95 a 110 cm de comprimento e 240 a 280 cm de
envergadura de asas. Como todas as aves, o seu revestimento são as penas, mas
na zona do pescoço e cabeça apresentam uma penugem muito pequena de cor branca,
na base do pescoço têm uma coroa de penas brancas. Esta característica está
diretamente relacionada com a sua alimentação, uma vez que se alimentam de
cadáveres, de ungulados e pequenos mamíferos (lebres), tanto selvagens como
domésticos, são chamados necrófagos.
Em termos sociais, vivem em grupos – são gregários – e
cooperam na procura de alimento.
A nível reprodutivo, primeiro ocorre a corte da fêmea no
solo e o ninho é construído em saliências das escarpas, sendo por isso
conhecidas as colónias destes animais como “muralhas de grifos”. A postura é de
apenas um ovo que é incubado em cerca de 60 dias. As crias são altriciais, ou
seja, quando nasce são totalmente dependentes dos progenitores.
Hoje esta espécie encontra-se com um estatuto de conservação
de pouco preocupante, mas as ameaças são elevadas, nomeadamente em termos de
diminuição de alimento, este facto está em parte relacionado com a lei que hoje
existe e em que todos os cadáveres de animais domésticos terem de ser removidos
do campo, por questões de saúde pública.
Estas aves podem ser observadas em Portugal continental, na
região do Douro. No nosso país ocorrem três espécies de abutres, Grifo (Gyps fulvus), Britango (Neophron percnopterus) e Abutre-Negro (Aegyplus monachus).
Todos os dias as 12.30 e 17.30 (horário de verão) poderá
observar esta ave em voo livre, no Bosque Encantado, esperamos pela sua visita.