WELWITSCHIA, A MAIS PEQUENA (GRANDE) CRIA DO JARDIM ZOOLÓGICO


No passado dia 16 de novembro de 2017 nasceu no Jardim Zoológico uma pequena (grande) cria de Girafa-de-angola (Giraffa camelopardalis angolensis), com cerca de 1,90 m de altura e após um período de gestação de cerca de 15 meses.
O PARTO

Quando os tratadores iniciaram limpezas diárias na instalação das girafas, pelas 8h00, aperceberam-se de imediato que a progenitora estava a entrar em trabalho de parto. Tiveram então oportunidade de colocar a mãe na instalação interior para lhe conferir o recato necessário, vigiando de longe o processo para garantir que tudo corria sem incidentes. 

Cerca de 1h depois, pelas 9h05, nasceu a pequena cria. Tal como habitual na espécie, a fêmea manteve-se de pé durante todo o processo o que levou à queda de cerca de 2 metros da cria no momento do parto. Esta queda é de extrema importância para a sobrevivência da cria uma vez que faz com que o batimento cardíaco acelere e que a cria comece a respirar. 

Alguns minutos após o nascimento, a cria conseguiu finalmente levantar-se e começou a mamar. Durante alguns dias, cria e progenitora mantiveram-se juntas sozinhas mas sempre com contacto visual e olfativo com os restantes membros do grupo, o que permitiu uma mutua adaptação. 


O BAPTISMO

Acabada de nascer, a pequena girafa já conta com o apadrinhamento da TAAG - Linhas Aéreas de Angola. Através deste apadrinhamento, a marca Madrinha vai poder acompanhar o seu crescimento, contribuindo não só para a sua alimentação e cuidados diários como para a conservação da espécie. 

Welwitschia foi o nome cuidadosamente seleccionado, de forma a homenagear o habitat natural da espécie. Este é o nome de uma planta endémica do deserto de Namibe, que se estende pela Namíbia e Angola. Esta planta é considerada um fóssil vivo uma vez que há registos da sua existência no tempo dos dinossauros. Devido às suas características únicas e ao seu crescimento lento, esta é uma espécie ameaçada, à semelhança do que acontece com a Girafa homônima.

Hoje, a pequena Welwitschia, com um pouco mais de 2 metros de altura, explora a instalação perfeitamente adaptada ao restante grupo. Apesar de ainda mamar, já é possível para os visitantes observa-la a explorar também a alimentação em conjunto com a mãe e com as "tias".